A vida é difícil. É de fato pouco
mais além de uma série interminável de problemas. Vamos ficar nos lamentando
sobre eles, ou iremos enfrenta-los? Queremos ensinar à próxima geração as
disciplinas envolvidas em aceitar e resolver os problemas, ou iremos
encorajá-la a fugir e esconder-se deles?
Obviamente, a tragédia é que o
substituto por fim acaba se tornando mais doloroso do que o “sofrimento
legítimo” que se tentava evitar. E, acrescentando dor sobre dor, evitar o
sofrimento legítimo significa evitar também o crescimento que tais problemas
requerem de nós. Portanto, a nossa determinação de empurrar a dor para longe,
ao invés de enfrenta-la de cabeça erguida, conduz-nos a um círculo vicioso.
Isto explicaria por que os santos
mais sábios de Deus frequentemente são pessoas que suportam a dor, ao invés de
fugir dela? Como o seu Salvador, eles são homens e mulheres “familiarizados com
a tristeza”. Recordo que Jesus “… aprendeu a obediência, por aquilo que
padeceu” (Hb 5:8), não apesar do que padeceu.
Você tem um problema? Talvez
responda, sorrindo para mim: “Um problema? Acreditaria em algumas dúzias de
problemas?” Se ouvir as vozes ao seu redor, você buscará um substituto – uma
rota de fuga. E não se dará conta de que cada um desses problemas é um
instrutor indicado por Deus para o fortalecer e desafiar, além de aprofundar o
seu caminhar com Ele. O crescimento e a sabedoria esperam por você com a
solução de cada um destes problemas, apesar da dor e da confusão que eles
possam lhe causar. (Extraído da obra Growing Strong in the Seasons of
Life, de Charles Swindoll.)
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