O Livro Amargo é
uma obra de ficção recém-lançada pela Casa Publicadora Brasileira. O autor,
Denis Cruz, é, em minha opinião, um dos maiores romancistas adventistas da
atualidade. Nesta breve entrevista, ele fala um pouco sobre essa sua nova obra
[MB]:
Quando surgiu a ideia de escrever O Livro Amargo?
Denis Cruz: Surgiu
de uma frase: “Nem toda história é sobre milagres.” Essa frase formou uma cena
inteira em minha mente, envolvendo um jovem casal, e eu percebi que só existia
um cenário para situar a história de Jerryl e Allice – que nem tinham nome
naquele momento. Esse cenário era 1844, ou seja, a época do grande
desapontamento.
Qual o seu principal objetivo com esse livro?
O objetivo inicial
é contar uma história que envolva o leitor. Pode parecer estranho dizer que
esse é o plano principal da obra, mas explico: quando sinto o desejo de
escrever, penso em todos os aspectos de enredo, trama e personagens, que são os
elementos que vão prender o leitor, impelindo-o a cada página sem deixar que
ele feche o livro. Depois de traçar todos esses elementos, a obra é,
finalmente, preenchida e reforçada com os temas relevantes no que se refere à
nossa cosmovisão cristã e adventista. Assim, posso dizer que o principal
objetivo é ensinar por intermédio do entretenimento. O leitor aprende aspectos
importantes sem se aperceber.
Por que você considera importante especialmente os jovens
conhecerem a história da igreja?
É clichê dizer
isto, mas conhecer o passado nos ajuda a compreender o presente. Tudo o que
aconteceu na história de nossa igreja é extremamente relevante para entendermos
a nossa identidade denominacional. Além disso, é estudando a história do
adventismo que chegamos à compreensão de que seu nascimento está situado em um
momento profético, fielmente previsto na Palavra de Deus.
Com a publicação de Além da Magia, também de sua autoria, O
Fim do Começo e outros títulos, a CPB tem investido na boa literatura cristã.
Como você analisa o poder da literatura no contexto religioso?
Vejo esses dois
livros que você citou como novos marcos na literatura adventista brasileira.
São obras que ensaiam um ótimo modelo de narrativa nas páginas dos livros da
CPB. Enredos envolventes, personagens cativantes, suspense, drama, emoção e
romance estão no plano principal da narrativa, enquanto doutrina, profecias e
demais elementos do cristianismo ficam no plano de fundo, de impulsão de
enredo, ou de composição de cenário. Essa é a receita, muito bem ensinada por
June Strong em seus dois best-sellers Projeto Sunligth e Canção de Eva (também
da CASA).
Eu adquiri O Fim do
Começo no mês seguinte ao seu lançamento e ele já estava na segunda tiragem. O
Além da Magia já vendeu mais de três tiragens. E O Livro Amargo teve a primeira
tiragem esgotada em menos de trinta dias. Isso demonstra que estamos no caminho
certo e que a literatura tem um poder incrível para aproximar as pessoas de
Deus e de Sua vontade.
Esse poder da boa
ficção, do lúdico, era conhecido por Jesus. Por isso Ele utilizava as
parábolas, contando histórias, utilizando elementos do cotidiano das pessoas e
tudo aquilo que lhes atraía a atenção. Jesus despertava o interesse de Seus
ouvintes e, ao mesmo tempo, ensinava Suas grandes verdades.
Este é o poder da
literatura: atrair, despertar a atenção. O inimigo de Deus conhece muito bem
esse fascínio da ficção e o usa para ensinar outros caminhos. Chegou a hora de
resgatarmos essa ferramenta e a usarmos para levar pessoas aos pés de Cristo.
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Fonte: www.criacionismo.com.br
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