sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

CLUBE DE VOLUNTÁRIOS CONTABILIZA 6.500 DOADORES DE SANGUE

A cada ano cresce mais e mais o número de doadores de sangue do Clube ADV, grupo de voluntários adventistas do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) - campus São Paulo. O ano de 2011 fechou com 6 mil e 500 jovens cadastrados no Clube. Além do número expressivo de doadores, outro fator diferencia o grupo de outros projetos de doação - a regularidade. Diferente de campanhas sazonais de doação, o Clube ADV trabalha de forma ativa. A cada três meses, todos os doadores cadastrados doam sangue a um hospital ou hemocentro.

A ação acontece de forma sistemática e planejada, conforme explica o idealizador e diretor do Clube, Alfredo Quiroz. "Todas as tardes de sábado, nos saímos com um grupo para atender aos pacientes que estão na lista", esclarece. "Por acontecer nas proximidades do Unasp, que tem sistema de internato, quando os alunos se formam e voltam para suas cidades de origem, eles levam junto a ideia de implantar o ADV lá onde estão", conta. Realizado por ver o projeto crescer a cada dia, ele explica como tudo começou.

Alfredo sempre foi um doador de sangue, mas sua motivação maior veio quando um sobrinho enfermo precisou de transfusão. A partir daí passou a reunir grupos voluntários de doação. Infelizmente o sobrinho não resistiu à enfermidade e faleceu. Antes, porém, ele pediu ao tio que levasse adiante o projeto de criar um grupo de doação de sangue. O tio cumpriu a promessa e há 10 anos luta pela causa. Esclarecido sobre os processos referentes à doação de sangue, ele investiu tempo na formação de um grupo regular de doação. Hoje, o Clube ADV atende 35 bancos de sangue da cidade de São Paulo.

Vidas salvas - Em 2011, as três doações anuais de cada integrante do Clube ADV proporcionaram a soma de quase nove mil litros de sangue. Considerando que até três pessoas podem ser atendida com 450 ml de sangue, conclui-se que o Clube ajudou a salvar vidas de mais de 26 mil pessoas de São Paulo e região. Somente para o Hospital Sírio Libanês foram feitas 2 mil e 500 doações.

O trabalho de coordenar as atividades do maior grupo independente de doação de sangue da América do Sul, não impede que Alfredo incentive as pessoas a cada vez mais doarem sangue regularmente. "Necessidade de sangue existe todos os dias. Entendemos que a maioria das pessoas não tem tempo à vontade para doar sangue sempre. Mas um sábado a cada três meses é muito pouco", avalia. "Contando com o transporte, levamos cerca de três horas para salvar três vidas - isso não é nada". [Equipe ASN, Priscilla Stehling]


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