segunda-feira, 19 de setembro de 2011

AMOR NÃO CORRESPONDIDO

Você já pensou na grande tristeza e dor que Deus o pai sentiu no momento em que o filho Adão afinal cedeu à tentação? Já pensou na expectativa do Pai vendo Lúcifer tentando sua filha Eva, ludibriando-a com mentiras bem elaboradas, iludindo a mulher com a promessa de que nem ela, nem Adão morreriam se comessem do fruto proibido? E que ambos se tornariam iguais ao Pai do Céu, conhecendo o bem e o mal? E, pior, sugerindo a Eva que Deus não era um Pai amoroso e justo, mas exigente, rigoroso e inflexível com os Seus súditos? Por que prová-los?  Tudo Deus via e ouvia…

Já pensou na ansiedade do Pai vendo Eva levar o fruto já mordido para Adão, também filho humano do Seu amor, e do qual sairiam todos os descendentes da humanidade? Adão comeria do fruto? Ou venceria a tentação? Jesus teria mesmo de vir ao mundo para salvar o homem?

Quem é pai e tem um filho a quem muito ama pode compreender como o amor de Deus Pai ficou ferido ao ver Adão também comer e pecar. Sim, ferido é a palavra certa!

O Pai seria ferido outra vez, milhares de anos depois, quando Jesus, o Filho, num jardim, suaria as primeiras gotas de sangue, o sangue da agonia por levar a culpa e o peso do pecado de Adão e de todos nós. E depois, no monte do calvário, onde sofreria a morte cruel da cruz, derramando o Seu sangue para salvar Adão, você e eu. Sim, sem dúvida, o Pai estava ali sofrendo com o Filho!

Foi um ato de ingratidão da parte de Adão que o levou a pecar contra o Pai, trocando o seu amor ao Pai da verdade e do amor, pelo amor ao pai da mentira, Lúcifer, o diabo e satanás. Bem profundo no coração o Pai sentiu a dor do desprezo, porque Seus filhos Adão e Eva já não O amavam tanto como antes.

Mas agora era preciso amar mais a eles do que nunca. Eram pecadores e precisavam de salvação. Na primeira carta de João, capítulo 3 verso 1, lemos: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus.” E, em Jeremias 31:3, ainda lemos: “Pois que com amor eterno te amei, também com amorável benignidade te atraí.”

Fonte: Da série “Tempo de Refletir

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