segunda-feira, 16 de maio de 2011

ELE NÃO ME ABANDONOU

No fim da década de 1980, um jovem adventista não mediu esforços para compartilhar o evangelho com um amigo relutante. Por mais de dois anos, o criciumense Vanderlei Ricken orou e trabalhou por seu conterrâneo e colega de escola. Valeu a pena o esforço. Depois de muito estudo da Bíblia, apelos e lágrimas, Michelson Borges aceitou a Jesus e a verdade revelada nas Escrituras.

O blog www.amissão.com entrevistou os dois amigos que hoje moram a mais de mil quilômetros um do outro (Vanderlei é bibliotecário do Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, RS; Michelson é editor na Casa Publicadora Brasileira, em Tatuí, SP). Conheça a seguir alguns lances dessa história de amizade, perseverança, amor e fé:

Vanderlei, conte um pouco da história da sua conversão e de como conheceu o Michelson.

Vim para a Igreja Adventista em 1981-1982 (meu batismo foi realizado no dia 31 de janeiro de 1982). Eu estava com 12 anos de idade. Meu irmão, o Volnei Ricken (atualmente tesoureiro do Colégio Adventista de Porto Alegre), foi o primeiro adventista na família. Ele usava drogas, fumava, bebia e fazia outras coisas terríveis. Deus escolheu o caso mais difícil da família para impressionar os demais em favor do evangelho. Ele ainda não era batizado e dava muitos estudos bíblicos, inclusive para mim. Decidi-me por Cristo quando, nas primeiras lições, li a Lei de Deus na Bíblia, contrastada com a lei que tinha aprendido no catecismo. Para mim, isso foi determinante.

Quando comecei a frequentar os cultos na igreja de Criciúma, havia lá um adolescente muito fiel a Deus, o Aguinaldo Carvalho da Silva. Com ele eu saia todos os sábados à tarde para entregar folhetos e depois começamos a estudar a Bíblia com algumas pessoas. Quando esse meu amigo foi para o colégio interno, fiquei sozinho, numa igreja pequena, com poucos jovens e a maioria deles afastada de Deus, apesar de frequentarem a igreja. No meio dessa situação desanimadora, fiz uma oração: “Senhor, preciso de um amigo da igreja com quem eu possa compartilhar as dificuldades e crescermos juntos na fé.”

Deus, como sempre, conduziu tudo. Eu havia parado de estudar assim que terminei o ensino fundamental. Quando voltei a estudar, escolhi o curso técnico em química. Fiz o primeiro ano e, no ano seguinte, tive que parar para servir ao Exército. Aquele foi um ano de muito preparo espiritual, pois as circunstâncias eram extremamente desfavoráveis para um cristão. Peguei detenções e outras punições por ser fiel a Deus, especialmente em relação à guarda do sábado. Mas Deus operou grandes livramentos nesse particular, e deixei um grande testemunho dentro do Exército, tanto para companheiros como para os oficiais.

Voltei no ano seguinte a fazer o curso de química. Nessa turma, eu cheguei com todo “gás espiritual”. E justamente naquela turma estudava o Michelson.

Como sempre gostei de estudar a Bíblia e de dar estudos bíblicos, pedi licença à professora, no início de uma aula, para dar um recado à turma. Ela permitiu e ofereci diferentes estudos bíblicos para toda a turma (Família Feliz, Encontro com a Vida, e outros). Praticamente todos aceitaram fazer algum tipo de estudo.

Em nossa turma havia uma testemunha de Jeová, um presbiteriano e um adventista, além de católicos. Com o Michelson, formamos um quarteto e mantínhamos o jornal da escola, o Tô Sabendo. O jornal tinha sido ideia do Michelson. Toda a turma participava do jornal, mas nós participávamos um pouco mais. Um dia, estávamos nós quatro conversando e o Paulinho (a testemunha de Jeová) começou a falar contra Maria, mãe de Jesus. Foi o momento que tive para defender o católico Michelson, dizendo que José poderia muito bem ser viúvo ao casar com Maria e já ter tido outros filhos, sem ter sido necessariamente com Maria, pois os textos bíblicos dão margem para essa compreensão. A intenção era justamente me aproximar do Michelson.

Noutro momento, disse algo assim: “Michelson, vejo que você é um cara inteligente. Você não tem curiosidade em relação ao livro do Apocalipse?” Não deu outra: ele “mordeu a isca”. Ofereci o estudo, ele aceitou e fiquei dando as lições para ele. Depois de respondê-las, ele me devolvia, e assim foi.

Comecei a ir à casa dele, e sempre esperava ele puxar alguma conversa religiosa. Frequentemente, ele tocava no assunto quando já era muito tarde, mas, mesmo assim, não me preocupava com o tempo e muitas e muitas vezes saí da casa dele de madrugada, depois de muitos estudos da Bíblia e explicações de textos e outros questionamentos.

Michelson, como você venceu o preconceito e acabou se tornando amigo do Vanderlei?

Isso é realmente interessante, já que eu alimentava certo preconceito contra os “crentes”. Eu era católico praticante. Tinha feito estágio num seminário teológico em Tubarão, SC, e era líder de jovens. O sonho de minha mãe era ver-me padre. Quando conheci o Vanderlei, o que mais me chamou a atenção nele foram duas coisas: (1) o espírito brincalhão, que o tornava uma pessoa agradável e bem quista de todos, e (2) a ousadia com que falava de suas convicções. Eu podia discordar dele em assuntos de fé, mas uma coisa não podia deixar de admitir: ele tinha mesmo convicção no que cria. De vez em quando, ele deixava uns folhetos sobre as carteiras na sala de aula. Ao mesmo tempo em que me sentia meio afrontado com aquilo, meu respeito crescia por aquele “crente” cujo testemunho era coerente com a mensagem que espalhava.

Como você encarou o desafio para estudar o Apocalipse?

Com um misto de surpresa e curiosidade. Quando o Vanderlei me convidou para fazer os estudos, deixei bem claro de início que eu os faria sozinho, em casa, com minha Bíblia Edições Paulinas, com Imprimatur do papa. Na verdade, quando ele me desafiou a estudar o Apocalipse, lembrei da minha adolescência, quando tentei estudar esse livro sem entender muita coisa. Sempre tive vontade de estudar as profecias bíblicas e aquela poderia ser uma oportunidade, inclusive, de mostrar para o Vanderlei que ele, e não eu, estava errado em sua interpretação do livro profético.

E o que aconteceu?

Nem preciso dizer quem caiu do cavalo, não é? Além das lições, o Vanderlei me entregava vários materiais adicionais, livros, apostilas, e me incentivava a ler várias passagens bíblicas. Lembro-me de ter lido o Novo Testamento em poucos dias. Cada vez mais a Palavra de Deus me fascinava e constatei que as doutrinas adventistas estão fortemente embasadas na revelação bíblica. Eu sublinhava tudo em minha Bíblia e tentava explicar para os meus amigos do grupo de jovens e para os padres que eu conhecia. Eles não compreendiam ou não aceitavam. De líder respeitado, passei a ser incompreendido e até considerado “cabeça fraca”. Isso doeu muito. Mas a dor maior que senti veio quando sugeriram que me retirasse do grupo de jovens, pois “minhas” ideias estavam causando desconforto. E não é pra menos: o último sermão que apresentei como católico, aos 17 anos, numa celebração, tratava da ressurreição de Lázaro e do sono da morte, e as últimas três reuniões que dirigi no grupo de jovens abordaram os temas volta de Jesus, estado do ser humano na morte e a vigência da lei moral e do sábado bíblico.

Como sua família viu essa sua mudança?

Meu pai não deu muita importância. Achava que era coisa de adolescente que “passaria” quando eu fosse para a faculdade. Mas minha mãe acabou tornando minha vida num verdadeiro inferno, por algum tempo. Todas as manhãs, ela me acordava para eu ir para a escola e fazia todo tipo de chantagem emocional, dizendo que eu estava acabando com a vida dela. Até que a convidei a estudar a Bíblia para saber por que eu estava pensando diferente. Como ela odiava o Vanderlei, aceitou os estudos, desde que fosse comigo. Resultado: um ano depois do meu batismo, para a honra de Deus, ela e minha irmã mais nova também foram batizadas - as duas primeiras pessoas a quem tive o privilégio de levar o conhecimento da verdade bíblica e que aceitaram o batismo.

Vanderlei, desde quando você tem esse interesse em dar estudos bíblicos? Por que você considera importante fazer isso?

Desde que me tornei adventista, me envolvi na entrega de folhetos e, depois, na ministração de estudos bíblicos. Um dia, ouvi a história de uma mulher que queria sair da igreja. O pastor a desafiou a dar um estudo bíblico, e, depois, sim, poderia sair sem problema algum. No fim desse estudo, ela se animou tanto que desistiu da intenção de abandonar a fé. Nas palavras de Paulo: para que, pregando a outros, ele mesmo não fosse de alguma forma reprovado. Dar estudos bíblicos anima profundamente nossa própria fé. Se estiver desanimado, é só pregar que anima.

Mais de dois anos se passaram até que o Michelson tomasse a decisão final ao lado da verdade bíblica. A que você atribui essa relutância por parte dele?

O Michelson participava num programa de rádio chamado “Missa no Rádio”, era líder do grupo de jovens da igreja matriz da cidade, até pensava em ser padre, fazia a celebração numa igreja católica em que o padre pouco aparecia, ajudava num jornalzinho da igreja, tinha amizade com toda a liderança... Tudo isso pesava fortemente para acentuar a relutância dele.

Michelson...

Além disso, eu não gostava da ideia de perder minha influência e os amigos que tanto amava (e amo). Pra piorar a situação, pouco antes de tomar a decisão final de me tornar adventista, eu estava cursando o pré-vestibular. Como estava desempregado, era o meu pai quem pagava as mensalidades. Quando decidi não mais estudar aos sábados, fiquei preocupado. Se não fosse aprovado no vestibular e meu pai soubesse que eu havia perdido todas as aulas de sexta-feira à noite e de sábado à tarde, o que ele iria dizer? Mas Deus me ajudou, fiz a minha parte estudando bastante, e, no início de 1992, mudei-me para Florianópolis. Havia sido aprovado para o curso de Jornalismo da UFSC.

Vanderlei, você também orou intercessoriamente pelo Michelson. Você acha que essas orações foram determinantes?

Orei muito por ele. Eu olhava para ele e pensava assim: “Já pensou um cara desse na Igreja Adventista?” Eu pedia muito e muito a Deus para me dar sabedoria ao apresentar os assuntos para ele e ao Espírito Santo para tocar sempre o coração dele.

Qual a maior resposta a uma oração que Deus já lhe concedeu?

Acredito que o Michelson na Igreja Adventista foi a maior resposta a uma oração minha. Deus me deu um grande amigo e irmão... Um irmão mesmo.

Michelson, como você via a dedicação do Vanderlei em lhe transmitir a Palavra de Deus?

Posso dizer que isso foi o que mais me impressionou. Mesmo eu tendo relutado por mais de dois anos, Deus nunca desistiu de mim. Nem o Vanderlei. Ele pedalava alguns quilômetros para me visitar toda sexta-feira à noite, chovesse ou não, fizesse frio ou não. Ficávamos durante horas estudando a Bíblia. Eu apreciava muito aqueles momentos. Sentia que o Vanderlei era um amigo verdadeiro. A paciência que ele teve comigo foi uma prova de que ele verdadeiramente se interessava em minha salvação.

O que esses estudos bíblicos e essas orações fizeram por você, Vanderlei?

Na minha igreja não existia um plano de discipulado que ensinasse os adolescentes a dar estudos bíblicos, visitar, etc. Aprendi isso pelo método de tentativa e erro. Muitos erros, inclusive.

Mas Deus vai capacitando quem se coloca à disposição dEle. Eu era muito tímido, tinha vergonha, mas muita vergonha mesmo de até fazer uma oração em público. Eu chegava a sair de dentro da igreja nos momentos em que escolhiam alguém para orar. Falar em público era uma tortura para mim. Deus foi trabalhando em minha vida e hoje alguns podem dizer ou achar: “Ah, para ele foi fácil. Ele tem facilidade de se expressar.” Ledo engano. Só por Deus mesmo. “Não digas: Eu sou uma criança, porque a todos a quem Eu te enviar irás e tudo quanto Eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque Eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor” (Jr 1:7, 8).

Como foi o dia do batismo do seu amigo? O que sentiu quando viu o Michelson, finalmente, no tanque batismal?

Não existe felicidade maior do que você ver o batismo de alguém que você conduziu a Cristo. Como é importante participarmos da salvação de outras pessoas. Como cuidamos desses recém-nascidos. Como nos preocupamos com eles. Hoje, precisamos muito desse envolvimento com os que são batizados. Se fizéssemos isso, fecharíamos a “porta dos fundos” das nossas igrejas.

Antes de o Michelson ser batizado, você o convidou a participar de projetos evangelísticos e até mesmo o incentivou a ministrar estudos bíblicos com você. Qual era o seu objetivo com isso?

O Michelson teve tudo o que eu não tive ao entrar na igreja. Fiz questão de ensinar a ele tudo o que eu sabia, na teoria e na prática. Ele foi comigo discutir com pessoas de outras religiões, fazer visitas, dar estudos bíblicos, até para pregar eu o coloquei, numa Semana do Calvário que fizemos num acampamento dos desbravadores. Ele não era batizado, ainda, e o clube de desbravadores foi também uma grande força para ajudá-lo a superar a separação do grupo de jovens da Igreja Católica. Eu também participava de muitas coisas com ele no grupo de jovens. Estava “em todas”. O pessoal do grupo de jovens ficava me olhando com cara feia, desconfiados... Fui até em procissão com ele; ele foi o Cristo e eu, o fotógrafo (risos).

Que história é essa Michelson?

Foi uma encenação de Via Sacra. Eu fiz o papel de Jesus e me senti honrado. Graças ao Vanderlei, tenho fotos desse momento. Ele participou de algumas reuniões do grupo de jovens também, e isso me mostrou que, diferentemente de mim, ele não tinha preconceitos. Posso dizer que verdadeiramente o Vanderlei se fez de gentio para ganhar um gentio (cf. 1Co 9:19-23).

Você gostava de acompanhar o Vanderlei nas atividades missionárias?

E como! Eu tinha uma motoneta mobilete que apelidamos de “evangelista”. Com ela, o Vanderlei e eu íamos a bairros distantes dar estudos bíblicos. Na época, eu não compreendia, mas hoje vejo que meu “pai na fé” fez exatamente o que Jesus fez com os discípulos dEle: primeiro, ele me mostrou como se prega; depois, foi comigo; em seguida, me enviou. Essa experiência de partilhar o evangelho com outras pessoas solidificou minha fé e meus conhecimentos doutrinários. Pregar o evangelho é um dos maiores privilégios que podemos ter neste mundo. Ainda hoje, mesmo envolvido nas atividades da instituição adventista (obra), procuro sempre dar estudos bíblicos acompanhado de minha esposa e filhas. Ajudando a salvar o próximo, também colaboramos para a nossa própria salvação, na medida em que precisamos manter viva nossa comunhão com o Salvador.

A igreja possui hoje o Plano de Discipulado. O objetivo é que o instrutor bíblico não seja apenas o “professor” das doutrinas, mas um discipulador que ensine o novo membro a viver o estilo de vida adventista e a pregar o evangelho. Vanderlei, você crê que isso é importante? Por quê?

Eu pratiquei exatamente isso. Podemos dizer que o Michelson é fruto do Plano de Discipulado. Isso é fundamental para a vida cristã. Afinal, “todo verdadeiro discípulo de Cristo nasce no Reino de Deus como um missionário”, nas palavras de Ellen White.

Quando estudava a Bíblia com o Michelson, num dos últimos apelos que fez a ele, antes do batismo, você disse que esperava que ele fosse um “Paulo moderno”.

O Michelson tinha todo o conhecimento que me foi possível passar a ele. Ele estava quase salvo, mas ainda estava totalmente perdido. Eu apelei ao coração dele para ele não ser um rei Agripa (“por pouco me persuades...”) e sim um Paulo moderno. Ele quase rejeitou o convite divino, mas, graças a Deus, aceitou a Cristo e a Verdade.

Esse apelo mexeu com você, Michelson?

Sim. O Vanderlei é mestre em fazer apelos. Desde o início dos estudos e quando me visitava em casa, ele não perdia a oportunidade de apelar para que eu me entregasse a Jesus. Quando ele falou de Paulo e Agripa e disse que eu precisava descer do muro da indecisão, não consegui mais resistir ao chamado do Espírito Santo.

Michelson disse que pregar o evangelho ajudou a fortalecer a fé dele. Você também pensa assim, Vanderlei?

Não consigo ver outra coisa na igreja que possa fortalecer a fé de um membro, em igual intensidade, como pregar o evangelho. A pessoa pode ser alimentada ou entretida dentro da igreja com a música, programas especiais, etc., mas, para ter a fé fortalecida, só pregando aos outros.

Que conselho vocês dariam para os jovens que sentem vontade de partilhar o evangelho, mas não sabem como fazer isso?

Vanderlei: hoje temos à disposição uma série de coisas que podemos fazer para partilhar o evangelho. Envolva-se com algumas delas e você sentirá, em pouco tempo, a diferença em sua vida.

Michelson: há muitas pessoas sinceras esperando para ouvir da esperança que temos. Muitas vezes me deitei de costas nas areias úmidas da praia do Rincão (no litoral sul-catarinense), onde meus pais têm uma casa de verão, e ficava me perguntando, ao olhar as estrelas: De onde viemos? Para onde vamos? Qual o sentido da vida? Somos tão pequenos em comparação com o Universo, será que temos mesmo valor para Deus? Estudar a Bíblia abriu-me os olhos e forneceu respostas para muitas perguntas que me atormentavam havia anos. Como posso manter essa revelação maravilhosa apenas comigo? Cada um tem seu círculo de amizades e é, em certa medida, responsável pela salvação dessas pessoas. Que tal orar a Deus para que Ele lhe prepare uma oportunidade de pregar a uma dessas pessoas? Experimente e você terá surpresas.

E para aqueles que não sentem vontade de evangelizar?

Vanderlei: Ellen White dá a solução: “Meus irmãos e minhas irmãs, quereis romper o encanto que vos prende? Quereis despertar dessa indolência que se assemelha ao torpor da morte? Ide trabalhar, quer vos sintais dispostos a isto, quer não. Empenhai-vos em esforço pessoal para levar almas a Jesus e ao conhecimento da verdade. Em tal trabalho, encontrareis tanto um estímulo como um tônico; ele a um tempo despertará e fortalecerá” (Testemunhos Seletos, v. 2, p. 128, 129).

Michelson: Antes de conhecer o Vanderlei, tive contato com uma adventista do sétimo dia no primeiro ano do ensino médio. Mas ela nunca falou de Jesus para mim e eu nem sabia a que religião ela pertencia (só soube disso quando a vi, tempos depois, na igreja). Ainda bem que Jesus não desistiu de mim e colocou o Vanderlei em meu caminho. Serei eternamente grato a ambos.

(Se você quiser conhecer mais da história de conversão do Michelson e da esposa dele, a Débora, leia o e-book Deus Nos Uniu)



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