Ao contrário de qualquer outra religião, a religião da Bíblia (ambos os Testamentos) ensina que a salvação é somente pela graça. Nada do que fazemos jamais pode nos tornar bons o suficiente para ser aceitos por Deus. Nossas boas obras, por mais que sejam bem-intencionadas, inspiradas pelo Espírito, nunca poderão transpor o abismo que o pecado causou entre Deus e a humanidade.
Se as boas obras pudessem nos salvar, se as boas obras pudessem expiar o pecado, se elas pudessem pagar nossa dívida diante de Deus e reconciliar a humanidade caída com o Criador, então Jesus nunca precisaria ter morrido por nós, e o plano da salvação seria algo radicalmente diferente do que é.
Mas, na realidade, podemos ser salvos do pecado unicamente por meio da morte de Jesus, creditada a nós pela fé, e da justiça de Cristo, desenvolvida em Sua vida e oferecida a todos os que verdadeiramente a aceitam. O pecado é muito perverso e contrário aos princípios básicos do governo de Deus, fundamentado no amor e na liberdade de escolha. Por isso, nada menos do que a morte de Cristo poderia resolver o problema trazido pelo pecado.
No entanto, a Bíblia deixa claro que nossas palavras, obras e pensamentos são importantes, e os pensamentos e ações revelam a realidade da nossa experiência com Deus.
Os que alegam ser filhos de Deus, mas não mostram justiça nem misericórdia para com seus semelhantes, estão revelando o espírito de Satanás, não importando a devoção com que se apegam às formas de adoração. Por outro lado, os que andam humildemente com Deus não negligenciam os princípios de justiça e misericórdia, nem desprezam as formas de adequadas para o culto. Deus está procurando verdadeiros adoradores, que estejam dispostos a demonstrar seu amor por Ele, levando uma vida de obediência, motivada pela humildade de coração. O que todas as orações corretas, todos os estilos de culto corretos e toda a teologia correta significam, se a pessoa é desagradável, cruel, arrogante, injusta e impiedosa com os outros?
Lição da Escola Sabatina do dia 21 de agosto de 2011.
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